A expansão das cidades tem um impacto significativo não apenas no ecossistema, mas também na vida dos animais silvestres, que enfrentam desafios diários para sobreviver. A redução dos espaços verdes e a limitação das áreas disponíveis para esses animais resultam em riscos consideráveis. A destruição do habitat natural para a construção urbana faz com que os animais se arrisquem em locais como parques e áreas residenciais, em busca de alimentação e abrigo. No entanto, essa movimentação frequentemente os coloca em risco.
Um dos maiores perigos para os animais silvestres em espaços urbanos é o de atropelamento, situação que se tornou comum nas estradas. Um dado alarmante é que, somente considerando as estradas paulistas, em média, 30 mil animais são vítimas de atropelamentos por ano. Tamanduás, capivaras, sucuris e até mesmo onças-pintadas perderam suas vidas em rodovias. Além disso, os fios elétricos dos postes também representam uma ameaça, e muitos saguis são eletrocutados quando pulam nos fios.
O que pode ser feito para mudar esse panorama e preservar a vida dos animais silvestres?
Para mitigar esses riscos, é fundamental adotar medidas de manejo adequado. A preservação de áreas verdes e a criação de espaços adequados para a fauna são importantes para promover a biodiversidade nas cidades. A convivência harmoniosa com a fauna urbana requer esforços conjuntos para proteger esses animais e garantir sua sobrevivência em nossas cidades.