MISSÃO 

A missão do Instituto Abolicionista Animal é abolir todas as formas de escravidão animal, através da reflexão, debate e promoção de estudos acadêmicos envolvendo o direito animal e a filosofia dos direitos animais. 

HISTÓRIA 

O Instituto Abolicionista Animal (IAA) foi fundado em 8 de agosto de 2006 por um grupo de renomados juristas, incluindo Heron Gordilho, Laerte Levai, Luciano Rocha Santana, Edna Cardozo Dias, Vania Tuglio, Vania Rall, Danielle Tetü Rodrigues e Tagore Trajano; acadêmicos notáveis como Paula Brügger e atuantes ativistas como Marly Winkler.   

Trata-se de uma associação civil, sem fins lucrativos, que tem como missão abolir todas as formas de escravidão animal, através do fomento da pesquisa e estudos acadêmicos que abarcam o campo do direito animal e da filosofia dos direitos animais. Além disso, tem por objetivo fornecer o suporte jurídico e filosófico ao movimento abolicionista animal.  

A fundação do IAA ocorreu durante o I Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino-americano, organizado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Nesse mesmo evento, foi lançada a Revista Brasileira de Direito Animal, primeiro periódico da América Latina a respeito do tema, originário de uma parceria entre o IAA e o Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia. Como narra Heron Gordilho na segunda edição de seu livro “Abolicionismo Animal”, publicado em 2017.  

Tagore Trajano, um dos juristas fundadores do IAA, reforça quanto a importância da associação para a causa animal e cita que o Instituto Abolicionista Animal teve um “papel decisivo na criação de uma cultura acadêmica em prol dos animais não-humanos. Foi ele o responsável por incrementar o discurso jurídico em favor dos animais e a inserção do tema em programas de pós-graduação em Direito do Brasil”.  

Além de reunir os teóricos da denominada Escola Baiana de Direito Animal, o IAA compreende juristas e pesquisadores envolvidos nos estudos animalistas de diversas regiões do Brasil, muitos deles pioneiros da luta pelos direitos animais, como os promotores de justiça paulistas Laerte Levai e Vania Tuglio, a advogada mineira Edna Cardozo Dias, a advogada paranaense Danielle Tetü Rodrigues, a advogada gaúcha Fernanda Medeiros, a juíza baiana Ana Conceição Barbuda, o advogado paraibano Francisco Garcia e a bióloga e educadora catarinense Paula Brügger.