O Reino Unido enfrenta desafios para bater as metas ambientais e melhorar a saúde de sua população. Nesse sentido, um estudo feito pela Conservative Animal Welfare Foundation modelou os potenciais benefícios da redução de consumo de carne em vários contextos. Além de estimativas de redução econômica para os gastos do sistema de saúde provenientes da redução de mortes por doenças relacionadas ao estilo de vida. O estudo aponta que uma dieta rica em frutas, legumes e grãos integrais, e com menor consumo de carne, está associada a um menor risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
A redução do consumo de carne é tema muito presente nas discussões sobre saúde e sustentabilidade e bem-estar animal em todo mundo. Isso porque, a produção de carne, especialmente a bovina, é uma das principais responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa, desmatamento e uso de recursos hídricos. Além disso, existem evidências científicas que associam o consumo excessivo de carne vermelha a um maior risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
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Além da sustentabilidade: a redução no consumo de carne pode ajudar a saúde das pessoas
Por isso, muito além dos benefícios ambientais, a redução do consumo de carne também pode trazer vantagens para a saúde. Para isso, fazer pequenas mudanças em nossa alimentação, como diminuir a frequência com que consumimos carne ou optar por opções mais sustentáveis, podemos contribuir para um futuro mais saudável e sustentável. Assim como os parâmetros usados para a população no Reino Unido, no Brasil é possível aplicar esse conceito.
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SOBRE O INSTITUTO ABOLICIONISTA ANIMAL (IAA)
O Instituto Abolicionista Animal (IAA), fundado em agosto de 2006, é uma associação civil sem fins lucrativos dedicada à abolição de todas as formas de escravidão animal. Criado por um grupo de juristas, acadêmicos e ativistas, o IAA tem como missão impulsionar pesquisas e estudos no campo do direito animal e da filosofia dos direitos animais.