Em artigo publicado no periódico da  editora Elsevier, representantes importantes da luta pela proteção e direitos animais e apoiadores do Instituto Abolicionista Animal, como Dra. Vanessa Negrini e do Prof. Dr. Paulo Maiorka, trouxeram um conteúdo opinativo e com dados práticos, apontando “Mudança histórica no Brasil em relação à Saúde Única, direitos e proteção dos animais”. 

Entre os pontos destacados no artigo estão a Saúde Única e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) no Brasil. Isso porque a Agenda 2030 não contemplava explicitamente a saúde animal, nem os animais como agentes de saúde. No entanto, esses objetivos poderiam ser alcançados indiretamente através de diversos ODS, como os que tratam da pobreza, fome, educação e qualidade ambiental. 

Nesse aspecto, o Brasil integrou a Saúde Única à agenda governamental e tomou medidas como: inclusão de animais nos resgates durante inundações, criação do Departamento Nacional de Proteção e Direitos Animais. Além disso, o país aderiu à resolução da ONU que liga bem-estar animal, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Tudo isso trouxe avanços perceptíveis, mesmo em pouco tempo, à questões ecológicas e animalistas, como maior rigor na proteção de parques nacionais e áreas preservadas, controle da caça de javalis, que indiretamente protege a fauna nativa e a ampliação do quadro de profissionais de saúde indígena para incluir veterinários. Com isso, o Brasil demonstra compromisso com a Saúde Única e a proteção ambiental, defendendo-as tanto no cenário nacional quanto internacional. 

A integração da Saúde Única nos ODS e o reconhecimento do bem-estar animal como fundamental para a saúde humana e ambiental são passos cruciais para um futuro mais sustentável.